A republica de Platão

Um dos trabalhos, mas famosos de Platão é chamado A República, no qual ele apresenta sua filosofia politica. Depois de ler este post, pense se você gostaria de viver no estado sociopolítico “ideal” de Platão.

Platão não acreditava no individualismo. Ele considerava que os cidadãos eram cédulas dentro de um corpo político, e que os trabalhos e responsabilidades designados a cada indivíduo deveriam ser determinados pelo estado. Platão convenientemente esboça classes ou, mais precisamente, castas, dentro das quais os cidadãos seriam organizados. De acordo com a profissão escolhida, não deveria ser uma surpresa que ele fizesse parte da classe dos filósofos a mais alta em seu polo totêmico social. A classe filosófica governaria o estado, a classe dos guerreiros o protegeria e a classe proletária abasteceria o estado com mercadorias, serviços e habilidades.

Uma classe governante de filósofos aristocratas conduziria os assuntos do estado, com o famoso conceito platônico do Filósofo-Rei no comando. A classe dos filósofos guiaria as demais, mantendo a classe militar sob controle e a classe proletária honesta, enquanto eles contemplavam o mundo das formas e tentavam fazer da realidade um conceito amigável.

Por causa do orgulho da alta classe em relação à classe trabalhadora, a classe proletária seria impedida de receber os benefícios do aprendizado público. Este seria reservado para os filósofos e para a classe guerreira.

Platão também faria com que as crianças fossem afastadas de seus pais e criadas em orfanatos dirigidos pelo estado e supervisionados pela classe dos filósofos. Ele acreditava que o estado poderia realizar um trabalho melhor educando as crianças. Ele também não acreditava na propriedade privada e isso se aplicava somente à classe dos filósofos e a classe guerreira. A classe proletária, os trabalhadores manuais e os operários poderiam manter seus filhos e suas miseráveis posses, porque eles não faziam muita diferença em outras áreas, a não ser com o que eles pudessem ajudar.