quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Platão

Platão foi o aluno de Sócrates. Ele continuou o legado de seu mestre enquanto melhorava suas próprias teorias, fundou também a escola de filosofia chamada “A Academia” sua missão e seus objetivos podem ser encontrados em “A caverna”.
  
A caverna de Platão
A caverna tem como intuito mostrar que a maioria das pessoas vive com um véu sobre os olhos, o que permite apenas uma noção distorcida e indefinida sobre as coisas como a verdade e a beleza. Há história conta que em uma caverna escura há um grupo de indivíduos acorrentados, iluminada apenas por uma fogueira atrás deles. Esses homens da caverna podem somente enxergar sombras de si mesmos e outras imagens tremeluzindo nas paredes em frente aos seus olhos. Essa é a realidade deles.

A maioria deles é desprovido de imaginação; outros são indiferentes e simplesmente aceitam esta realidade sem especulação. As mentes questionadoras observam os padrões mais claros e tentam entender seu mundo. Ainda assim, a verdade os ilude.

Um dos prisioneiros consegue se libertar das correntes e escapa da caverna. Emergindo para a luz do dia, esse fugitivo é cegado pela luz, podendo ver somente uma representação imperfeita da realidade. Com o tempo esse individuo irá acostumar seus sentidos com o novo ambiente e verá as coisas mais claramente.

Então, essa alma recém-iluminada retorna para a caverna e tenta espalhar a notícia do novo mundo. Qual será a resposta dos habitantes da caverna? Eles corajosamente irão até onde o individuo foi? De acordo com Platão, não. Eles estariam mais propensos a matar o profeta, porque ele é uma ameaça ao estado das coisas já estabelecido.

Em seus 80 anos, Platão estabeleceu-se como um filósofo que servia como inspiração para outros filósofos. Platão acreditava fortemente nas idéias, ou como também eram chamadas, as Formas. Platão acreditava que enquanto pudermos admirar a beleza, existira na forma etérea a forma da beleza. A idéia da beleza era uma entidade que compreendia toda a beleza que vemos na realidade física. Naturalmente Platão jamais poderia provar que algum reino espectral, a beleza, a verdade, o amor e a virtude estão flutuando, fazendo sombras em nossa existência. Nós a enxergamos somente como imagens tremeluzentes, transitórias e atraentes na parede da caverna. Platão cataloga, contudo, as várias formas de conhecimento disponíveis para a percepção. Esse conhecimento possui quatro desdobramentos:

·         O conhecimento da imaginação, dos sonhos e do que foi mais tarde chamado de inconsciente.

·         Nossa Percepção de mundo externo

·         O conhecimento matemático

·         O conhecimento filosófico, que era um conhecimento global.

Platão denominava os dois primeiros como meras opções, porque enquanto a percepção pode ser a realidade, as coisas são vistas de maneira diferente por diferentes indivíduos. Os outros dois consistiam no conhecimento verdadeiro, porque Platão acreditava que dois mais dois nunca resultaria em cinco.

Platão como Pitágoras, também acreditava na reencarnação. Todos nós já vivemos anteriormente e viveremos de novo. E enquanto isso, nos intervalos, no período depois da morte e antes do renascimento, temos acesso ao reino das formas e, então, podemos enfim entender. Mas há uma dificuldade, como sempre, quando retornamos ao reino material, nós esquecemos tudo o que podemos compreender no reino celestial, retendo somente uma consciência turva e perturbadora de que há algo maior do que nós mesmos.
Mais tarde postarei sobre a republica de Platão.

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